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quarta-feira, 5 de março de 2008

Vamos falar de liberdade na TV


Estreou ontem, na Sony Entertainment Television, um dos enlatados americanos que eu costumo assistir, um programa chamado Lil’ Bush (tradução: Pequeno Bush). O desenho, criado por Donick Cary, mesmo roteirista de Os Simpsons, é uma sátira nada sutil à política norte-americana. Bush, Dick Cheney, Condoleezza Rice e Donald Rumsfeld são um grupo de crianças de uma escola elementar estúpidos e bagunceiros, que têm como adversários Saddam Hussein, o ditador norte-coreano Kim Jong-il e os democratas John Henry, Bill e Hillary Clinton.

Bush é um psicopata egoísta (o pleonasmo é para enfatizar), que tem como seguidores um pequeno grupo de crianças republicanas que o vêem como um líder: Condolezza Rice, que é apaixonada por ele, Dick Cheney, um maníaco sanguinário que mal consegue falar e Donald Rumsfeld, garoto que, assim como Bush, tem uma inteligência, diria eu, limitada.

Em um dos episódios eles divertem torturando funcionários da cantina da escola, assim como funcionários do Governo fizeram com os terroristas do Iraque em Guantanamo, em outro, matando pessoas no Iraque para conseguir um presente que agrade o pai de Lil’ Bush no dia dos pais.

Para quem a sátira política se restringe a Casseta&Planeta e às charges de Chico Caruso, caricaturar o irmão de Bush, Jeb Bush, ex-governador da Flórida, como um retardado mental e a mãe de Bush como uma ninfomaníaca, pode parecer pesado demais; mas esse tipo de humor é comum na televisão norte-americana. Programas como South Park, That’s my Bush e Daily Show with John Stewart, transmitido pela CNN, são outros bons exemplos de que nós ainda somos aprendizes na arte chacotear políticos. Não porque os nossos não mereçam ser chacoteados, mas porque somos um bando de caipiras, vivendo num simulacro de democracia, que está acostumado e até defende uma mídia jeca e apática.

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Enquanto isso, na Venezuela...

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