Segundo ele, envolvimentos em conflitos estrangeiros, onde há interesses em jogo, sempre foram comuns em países considerados superpotências de sua época. Assim foi com a Inglaterra, no século XIX e início o século XX, e assim está sendo com os EUA, desde o fim da Segunda Guerra.
Zakaria ainda ironiza a guerra contra o terrorismo. Diz que, agora, está mais parecida com uma cold war, em referência à Guerra Fria, do que com uma hot war. Isso se deve ao esforço conjunto que vários países fizeram contra o terrorismo desde o 11 de setembro e ao constante declinío dos grupos extremistas islâmicos desde a época, que hoje, por não terem apelo às massas, sofrem repúdio da maior parte do mundo mulçumano. Argumentos como esses reforçam a tese de que manifestações "fora Bush" no mundo todo, como as que aconteceram no Brasil com a sua vinda, são mais reflexo da imagem que o próprio Bush criou de si mesmo e da intensa exploração da mídia sobre os conflitos em que se envolveu em seu mandato, do que propriamente de seus procedimentos na presidência dos EUA.




Nenhum comentário:
Postar um comentário