O Nhoque Nhoque foi um fracasso editorial quase total. Uma sucessão de erros, do início ao fim. Não por falta de qualidade de conteúdo - na minha modesta opinião, um dos melhores materiais que já circularam pela UFMA - mas por pura irresponsabilidade estratégica de seus editores.
O Nhoque Nhoque também foi uma sucessão de coincidências. A primeira: cinco alunos politicamente de direita ingressarem no mesmo semestre, no mesmo curso e na mesma sala, na Universidade Federal do Maranhão. A segunda: todos eles gostarem de Olavo de Carvalho, Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo. A terceira: todos eles detestarem a agenda política do movimento estudantil e o pensamento corrente na universidade, em especial, no curso de Comunicação. O cadavérico curso de Comunicação do anti-mirantismo, anti-capitalismo, anti-imperialismo, e todos os “anti” que se puder imaginar, além das pautas de democratização da comunicação, mídia pública e do “politicamente correto” que lá se impôs por muito tempo. Isso tudo está morto e enterrado, pelo menos em Comunicação. E o Nhoque Nhoque teve o orgulho de jogar um punhado de terra nesse caixão.
Acumulamos nesse tempo muitas críticas - algumas anônimas – antipatias e várias inimizades. Nenhuma que tenha valido a pena. Mas maiores foram as grandes amizades que fizemos e os inúmeros elogios que recebemos. Um dos melhores foi: vocês têm culhão. Pois é. Continuamos tendo. Outro bom elogio foi: vocês são debochados, insolentes, arrogantes... continuamos sendo.
Apesar de tudo, fomos irresponsáveis. Por isso ele morre triste, velho, na sarjeta, completamente esquecido. Debochado, arrogante e insolente ele se vai. E já vai tarde!.
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