Embora tenham se retirado da estrada de ferro das últimas vezes, os militantes continuaram nas proximidades da ferrovia. Segundo Izabel Rodrigues, coordenadora do MST no Pará, só sairão após terem a oportunidade de negociar um acordo com Júlia Carepa, governadora do Pará, e com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Incra, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.
Tudo a ver uma coisa com a outra: eles invadem a ferrovia de uma mineradora privada, exigindo sua re-estatização e protestando contra suas práticas ambientais, para lutar pela reforma agrária. Pouco lógico, não?
Contudo, esse ilogismo ganha contornos claros quando se tem em mente que o MST não é um movimento que luta pela “justica social no campo”, e sim um instrumento de pressão no jogo político. Atendem aos mais diversos propósitos da agenda comunista, antiliberal, antidemocrática e estatizante, que não tem quase nenhuma relação com os objetivos pelos quais deveriam lutar.
Estão muito além de ser o que dizem ser. Afirmam lutar pela justiça, pela igualdade no campo, quando não passam de marionetes em um jogo sórdido. Inconseqüentes e violentos. (Ler Movimento Sem Terra contra mineradora)
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